(pág. 33) “sempre há quem tenha mais jeito para lidar com números, ou então quem tenha mais tempo disponível para aprender e se organizar. O importante é que, se a rotina financeira se concentrar nas mãos de um dos dois, seja mantido o hábito de se reunir para discutir as questões mais importanteos e os imprevistos. Nessas reuniões, o financista do casal deve pontuar o que se considera mais relevante no período que passou, para que o outro tenha ciência dos erros e acertos e dos ajustes a fazer.”. Por exemplo, alguns assuntos: 1. “contas que tiveram um comportamento fora do esperado”; 2. “ajustes no orçamento para lidar com o desequilíbrio”; 3. “eventos sociais futuros que exigirão gastos extras”; 4. “ajustes na estratégia de investimentos”
(pág. 33 a 35) Infidadelidade financeira
“Uma das mais comuns dessas práticas acontece quand, para evitar brigas, um dos dois mente ou omite informações financeiras ao parceiro. A mentira é uma péssia alternativa para manter ou salvar um relação”
“outra prática que deve ser evitada nas conversas sobrer dinheiro são as acusações. O dinheiro é um elemento que mexe com as emoções” “Como necessidades e vontades são diferentes para cada pessoa, os planos do casal devem levar em consideração diferentes expectativas e dificuldade em domar os impulsos com disciplina.”
(pág. 35 a 38) O que é falar sobre dinheiro
“uma das maneiro mais eficientes de abordar o assunto dinheiro sem conflitos é começar pela pergunta: ‘Você está feliz?’”
“Um bom planejamento financeiro contribui bastante para a felicidade”
“Começar uma conversa questionando a felicidade de quem amamos praticamento garante que o papo seja mais construtivo” “pois permite a reconstrução do que não está bem e demonstra ao companheiro que ele está na base dos planos a discutir.”
exemplo de tópicos para uma conversa:
“Estamos ambos felizes?”
“O que gostaríamos de fazer para melhorar?”
“Há algum sonho ou desejo que estamos deixando para trás?”
“Quanto custo o que desejamos?”
“Quando gostaríamos que esse desejo se tornasse realidade?”
“Quanto temos que poupar por mês, ou trabalhar a mais, para que nosso(s) objetivos(s) seja(m) alcançado(s) no prazo?”
“O prazo e o valor a poupar são viáveis? Se não são, vamos refazer as contas.”
“Quais os sacrifícios devem ser feitos no dia a dia para que os sonhos se tornem realidade?”
“Concretizar os sonhos recompensará os sacrifícios feitos?”
“há sacrifícios a fazer. Porém os sacrifícios deixam de ser penosos quando temos uma recompensa a perseguir. Em vez do sentimento de frustação pelo corte de gastos, temos a sensação de que estamos colocando mais um tijolinho na construção de nosso sonho maior. Deixar de gastar por impulso passa a ser parte de um gincana, não de uma rotina limitante.”
“mesmo que o casal esteja em uma condição financeira muito confortável, a conversa sobre as finanças é recomendável.” “por falta de planejamento, não é raro que casais com elevado padrão de consumo se vejam infelizes”
(pág. 50) “O ideal é abrir o leque de sonhos a conquistar, incluindo sonhos individuais no pacote de planos do casal”
(pág. 50) “deixem de encarar o trabalho como o grande objetivo. Deixem de dar importância excessiva à construção da carreira. O objetivo é construir uma vida de realizações, e o trabalho é apenas o meio para isso.”
(pág. 51) “por mais benfeito que seja o controle, há o risco de informações serem perdidas ou até de parte do patrimônio não ser localizada caso algo grave venha a acontecer com o financista da família. Além disso, quando há planos e regras a seguir, o ideal é que todos os envolvidos tenham ciência e acompanhem sua evolução, para que participem desse processe e se motivem com ele. Por isso não há nada de errado em confiar o planejamento ao parceiro, desde que vocês conversem para revisar e acompanhar seus objetivos de tempos em tempos.”
(pág. 54) “Se o custo de vida inviabilizou planos de longo prazo, é porque o casal deu importância de mais à rotina e de menos aos sonhos.”
4. Até que ponto se deve unir totalmente as finanças?
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(pág. 57) “A intimidade necessária para buscar o consenso nas escolhas de consumo e nos planos para o futuro tende a aumentar a cumplicidade, criar maior sintonia entre o casal e desenvolver maior afinidade para escolhas em outras áreas.”
(pág. 81) “Quanto que alguns metros quadrados a mais em sua moradia as fará mais felizes? E quanto custarão esse metros? Quantos momentos de felicidade elas deixarão de ter ao adquirir essa metragem excedente?”
(pág. 81) “Quando essas pessoas se veem em dificuldades financeiras e precisam cortar gastos, acabam cortando justamente o que lhas faz felizes, pois são gastos eventuais, flexíveis, descompromissados, ou seja, variáveis.” “Manias e caprichos são válvulas de escape para o estresse rotineiro. O errado não é gastar com esses itens, mas não deixar espaço no orçamento para eles.”
(pág. 83 a 85) A receita para ter mais qualidade de consumo
“temos que poupar a diferença (entre o que ganhamos e gastamos) com inteligência, poupando o mínimo necessário”
“antes de começar os cortes de gastos, proponha-se a elaborar um ranking de prioridades entre seus hábitos de consumo mensais”
“É preciso adotar um estilo de vida em que os gastos se situem em um patamar menor sem comprometer nossa realização pessoal e nossa segurança finaneira.”
(pág. 85 a 87) Quando a preocupação é apenas gastar
“descubram o que é realmente importante para cada um de vocês e incluam a verba para isso em seu orçamento mensal”
“Façam dos maiores desejos uma rotina, não um projeto eventual. Conscientes de que terão mais uma oportunidade dentro de algumas semanas, vocês saberão lidar melhor com a dúvida e deixar um pouco do prazer da comprar para o próximo mês.”
(pág. 90) 10 argumentos a favor do aluguel
“Quanto menor o imóvel, maior tende a ser o preço do aluguel, pois há maior concorrência entre interessados. Na cidade de São Paulo, enquanto o aluguel mensal de um imóvel popular custa cerca de 0,8% do valor de venda do mesmo, é possível alugar imóveis de alto padrão com taxas de aluguel inferiores a 0,5% de seu valor comercial.”
“por mais que o trabalho nos consuma, temos que nos esforçar para não perder de vista nossos principais objetivos. Precisamos nos desapegar dos laços de comodismo que o trabalho e a rotina impõem. E, nesse sentido, ninguém melhor para nos ajudar do que a pessoa que escolhemos para ter ao lado nessa jornada.”
“A carreira não deve ser pensada ou planejada como um projeto do indivíduo, mas como um projeto do casal. E esse projeto não pode, de maneira alguma, ser diassoaciado dos planos de construção de riqueza de ambos, pois a carreira nada mais é do que o um meio de adquirir nossa independência financeira.”
Minhas notas: e um meio de serviço ao próximo e santificação do trabalho, como diria São Josemaria Escrivá
(pág. 126 a 132) O papel de cada um na carreira dos dois
Formação profissional e 2. Diferenciação profissional: são fases de estresse e sacrifícios, principalmente de agenda.
“3. Estabilidade: o crescimento nos traz mais responsabiilidade, autonomia e possibilidades de delegar.”
Transição para a independência financeira: “discustir conjuntamente planos sobre como lidar com uma vida menos previsível e que deixará de contar com a rotina”. “Se decidirem montar um negócio, passarão a ser uma família empresária” “pois o começo de qualquer negócio requer dedicação total. Isso acaba envolvendo direta ou indiretamenta a família”
(pág. 132 e 134) “Quanto poupar, afinal?” “A resposta é simples: depende de quanto tempo vocês estão dispostos a esperar para colher os resultados.”